Terça-feira, 28 de Março de 2006
Foto by Calvato
Somos veneno!
Veneno um do outro!
Veneno que mata mas mata lentamente.
Sentimos dormência, formigueiro...
Quando nos tocamos, explodimos em chamas, tudo morre em nosso redor...
Ardemos por dentro, trememos em espasmos descontrolados, nossos corações derretem as nossas Almas fundem-se na dor e no prazer!
Nos nossos orgasmos trocamos venenos!
O meu é antídoto do teu!
O teu é antídoto do meu!
Somos veneno!
Veneno um do outro!
Cicuta
Sábado, 18 de Março de 2006
Mete-te dentro de mim!!
Bem dentro de mim!
Não, não é isso...É no meu intimo, na minha Alma!
Imiscui-te nas minhas entranhas...sê meu!
Descobre o que deves descobrir e não encontres o que não deves!
Não rasgues...abre com perícia de cirurgião...Não tens o direito de deixares marcas para outros!
Mas explora... provoca...faz viver!!!!
Dá-me a vida!
Dá-me a alegria!
Tão simples...
Tão complicado...
Metade de vós Homens, não o entenderão nunca!!!!!!
Cicuta
Quarta-feira, 15 de Março de 2006
A casa erguia-se majestosa, com as suas colunas de pedra e as janelas altas, tão altas que toda a luz entrava por elas sem qualquer cerimónia, não fossem os pesados reposteiros de veludo a impedirem-no.
A porta era maior ainda e quando aberta de par em par cabia por ela uma pequena carruagem...
Tudo era enorme naquele tempo, os móveis eram enormes os lustres, os tectos, as escadarias, até a vaidade humana era enorme!
Uns tudo tinham, outros quase-nada!
Nos terrenos circundantes havia flores, arbustos e as árvores, aquelas árvores lindas que só o Sul tem!
Ela nunca se lembrava do nome delas, mas sempre lhe lembraram mulheres com véus, véus que ondulavam na brisa quente do Verão.
Gostava de se deitar debaixo delas, de uma delas em particular. De uma mais afastada da casa grande, mas mais próxima das habitações dos escravos.
Ela nunca entendera muito bem aquela coisa dos escravos, como é que um Homem podia ser dono de outro Homem... Mas todos tinham os seus escravos e todos os escravos eram negros e todos os donos brancos.
Em casa diziam-lhe que brancos e negros não se misturam!
Mas ela sabia ser tudo mentira, pois por várias vezes nas suas fugas nocturnas para ver as festas deles ela vira os brancos junto com as negras.
Numa noite de calor deitou-se debaixo da sua árvore e ficou a vê-los dançar apenas iluminados pela lua e pelas fogueiras que sempre tinham acesas. A música envolvia-os e os seus corpos negros estavam brilhantes pelo suor, as roupas coladas.
Nelas, as saias, subiam deixando as penas perfeitas á mostra e os corpetes de algodão branco tornaram-se transparentes e colados ao peito deixando os mamilos a descoberto.
Eles tinham o tronco nu perfeito, quase sem pelos e brilhantes como ébano, alias totós eles pareciam estatuas de ébano animadas!
O modo como roçavam os corpos uns nos outros, as mãos, aos rostos tudo aquilo envolto pela lua pelas chamas e pelos cheiros do mato estavam a deixa-la tonta...
Ela só deu por si já molhada, mas só sabia que não fizera xixi...
O que seria?! Confusa, levou a mão até si e cheirou, não, não cheirava a xixi!
E era macio, aveludado, e quando se tocou todo o seu corpo foi percorrido por uma corrente como os raios que via no céu...
Voltou a colocar lá a mão e fez uma festa. Novamente aquela sensação de frio e calor por ela acima... Continuo e quanto mais mexia mais molhada ficava e mais quente se sentia....
As pernas tremiam-lhe e cada vez lhe dava mais prazer observar as danças, devagar meteu a outra mão no peito e sentiu-o tão duro como os das mulheres que dançavam um pouco mais à frente.
E foi assim que gemendo juntamente com elas e debaixo da mesma lua, no brilho da mesma fogueira ela se aproximou um pouco mais do que era ser Mulher!
E regressou a casa com uma coisa certa na mente, o prazer de ser Mulher não tem cor!
Cicuta
A casa erguia-se majestosa, com as suas colunas de pedra e as janelas altas, tão altas que toda a luz entrava por elas sem qualquer cerimónia, não fossem os pesados reposteiros de veludo a impedirem-no.
A porta era maior ainda e quando aberta de par em par cabia por ela uma pequena carruagem...
Tudo era enorme naquele tempo, os móveis eram enormes os lustres, os tectos, as escadarias, até a vaidade humana era enorme!
Uns tudo tinham, outros quase-nada!
Nos terrenos circundantes havia flores, arbustos e as árvores, aquelas árvores lindas que só o Sul tem!
Ela nunca se lembrava do nome delas, mas sempre lhe lembraram mulheres com véus, véus que ondulavam na brisa quente do Verão.
Gostava de se deitar debaixo delas, de uma delas em particular. De uma mais afastada da casa grande, mas mais próxima das habitações dos escravos.
Ela nunca entendera muito bem aquela coisa dos escravos, como é que um Homem podia ser dono de outro Homem... Mas todos tinham os seus escravos e todos os escravos eram negros e todos os donos brancos.
Em casa diziam-lhe que brancos e negros não se misturam!
Mas ela sabia ser tudo mentira, pois por várias vezes nas suas fugas nocturnas para ver as festas deles ela vira os brancos junto com as negras.
Numa noite de calor deitou-se debaixo da sua árvore e ficou a vê-los dançar apenas iluminados pela lua e pelas fogueiras que sempre tinham acesas. A música envolvia-os e os seus corpos negros estavam brilhantes pelo suor, as roupas coladas.
Nelas, as saias, subiam deixando as penas perfeitas á mostra e os corpetes de algodão branco tornaram-se transparentes e colados ao peito deixando os mamilos a descoberto.
Eles tinham o tronco nu perfeito, quase sem pelos e brilhantes como ébano, alias totós eles pareciam estatuas de ébano animadas!
O modo como roçavam os corpos uns nos outros, as mãos, aos rostos tudo aquilo envolto pela lua pelas chamas e pelos cheiros do mato estavam a deixa-la tonta...
Ela só deu por si já molhada, mas só sabia que não fizera xixi...
O que seria?! Confusa, levou a mão até si e cheirou, não, não cheirava a xixi!
E era macio, aveludado, e quando se tocou todo o seu corpo foi percorrido por uma corrente como os raios que via no céu...
Voltou a colocar lá a mão e fez uma festa. Novamente aquela sensação de frio e calor por ela acima... Continuo e quanto mais mexia mais molhada ficava e mais quente se sentia....
As pernas tremiam-lhe e cada vez lhe dava mais prazer observar as danças, devagar meteu a outra mão no peito e sentiu-o tão duro como os das mulheres que dançavam um pouco mais à frente.
E foi assim que gemendo juntamente com elas e debaixo da mesma lua, no brilho da mesma fogueira ela se aproximou um pouco mais do que era ser Mulher!
E regressou a casa com uma coisa certa na mente, o prazer de ser Mulher não tem cor!
Cicuta
Quinta-feira, 9 de Março de 2006
Imagem retirada de "Suave Veneno"
Sábado, 4 de Março de 2006
Ela era apenas uma mulher uma mulher como tantas!
Fora mãe e a vida passara por ela como pela de tantas outras!
Uns dias melhores outros piores!
Deixara marcas boas e más!
O seu rosto tinha algumas rugas e seu corpo antes perfeito e bonito estava agora menos bonito!
Quando se olhava no espelho, não gostava do que via, engordara e isso não ajudava!
Mas não deixara de ser mulher!
Numa noite vestiu-se para sair, estar em casa não ajudava, vestiu mil e uma roupas até encontrar uma que lhe servisse e a fizesse sentir sexy, não propriamente, mas mais Mulher!
Foi ter com as Amigas e foram sair, foram jantar e depois a um bar!
Divertiu-se e para grande estranheza sua atraiu olhares!
Um garboso jovem esteve toda a noite a trocar olhares cúmplices com ela e ela mulher experiente parecia uma criança sem saber o que fazer!
As amigas incitavam-na, ela recuava, ele avançava....
Ele tinha bom aspecto e era persistente...
A meio da noite avançou para a mesa delas e pedindo autorização às amigas convidou-a para dançar.
Ela tentou recusar, mas os olhares fulminantes delas e o olhar carinhoso dele fizeram com que aceitasse!
No final as amigas convidaram-no para a mesa e ele aceitou! Ela fulminou-as com o olhar!!!
Ele era agradável, conversador, culto e divertido!
No final da noite todas tinham desculpa para não a poderem levar a casa... ele amavelmente ofereceu-se!
Contrariada e a resmungar (mais de medo do que de outra coisa) ela aceitou.
Ele levou-a a casa e conversa puxa conversa ela só deu por ela com as palavras a saírem-lhe da boca.
- Suba e beba qualquer coisa, é o mínimo que posso fazer por tanta gentileza!
Ele subiu e gostou da casa, o cão achou logo que ele era o melhor amigo do mundo...
Cães!!!!!!!
Tiveram que ir passear o animal que de tanta excitação começou a fazer xixi...muito romântico, mas ele não via um homem naquela casa fazia séculos!
Quando voltaram ela preparou 2 bebidas e ele foi por música como se conhecesse bem a casa, os homens têm uma lata!
Conversaram até o sol despontar e foi aí que as coisas aconteceram!
Ele beijo-a ao de leve e ela encostou-se ale como se o conhecesse desde sempre.
Devagar foram explorando os corpos um do outro com as mão com as línguas, cheiraram-se e beijaram-se, mas tudo com calma e ternura.
As roupas foram saindo e a pele foi ficando há vista, macia, cheirosa, os corações palpitavam ele ficou hirto e ela húmida e os cheiros cada vez mais fortes!
Passaram do sofá para o chão e devagar começaram para irem evoluindo para uma acto cada vez mais animal!
Ele não se importou com a opulência dela, acho que nem ela já se lembrava disso, eram apenas dois seres que procuravam prazer, amor, sexo!
Quando ela atingiu o orgasmo sentiu-se a Mulher mais bonita na face da Terra...
Ficaram nisto até bem tarde, nem fome tinham. Nos intervalos ele deitava a cabeça na barriga dela e conversavam enquanto se afagavam um ao outro!
Pelas 15:00h ela foi fazer um lanche e pensou que ele se ia embora, mas não, comeram, beberam um champanhe que havia no frigorifico e continuaram por toda a noite entre uns petiscos feitos por ele e por ela.
No dia seguinte tomaram banho juntos, fizeram amor novamente. Ele vestiu-se beijou-a e saiu.
Ela sentou-se na varanda a ver o rio, sem pensar, ficou apenas a ver o rio e o sol a brilhar!
Cicuta