Sexta-feira, 27 de Maio de 2005

Sonho ?!

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Estava finalmente de férias,em terra de fantasmas, de assombrações e de mil uma lendas de amor e terror!

Alugara uma pequena casa bem perto de um penhasco, em volta nada!

Pela casa passava uma estrada em mau estado e o uivo do vento era constante, as poucas árvores que ali existiam teimavam em ter folhas mas só o conseguiam por pouco tempo, pois assim que começavam a ficar “bonitas” vinha do mar um vento gelado e arrancava-as todas sem dó nem piedade!

A casa tina uma estória, como todas as casas naquele lugar ermo!

Uma estória de amor, desejo traição e morte e como em qualquer estória do género tinha um fantasma!

A luz eléctrica já lá chegava mas era tão fraca que mais pareciam velas, a água saia gelada e para tomar banho era preciso ligar uma espécie de caldeira que existia na cave.

O homem que me alugara a casa ainda tentou que eu ficasse com outra na cidade, mas eu insistira naquela.

Ele então perguntara se eu me importava de lhe prometer uma coisa?!

ao que respondi que tudo bem.

E ele fez-me prometer que durante a noite ouvisse o que ouvisse, visse o que visse, ou mesmo que me chamassem pelo nome, eu não abriria nem portas nem janelas!

Como concordei com tudo ele deu meia volta e olhando para a casa e para o mar, foi embora mas sempre com algumas hesitações!

Durante o dia passei por ali, o penhasco era realmente a pique para o mar e o vento parecia que nos abraçava e nos queria levar com ele.

Por diversas vezes tive de me agarrar há cerca de madeira de dividia a terra do nada!

E o vento “cantava” nos meus ouvidos, o vento por vezes tem um cantar perigoso chama por nós assim como o mar, quando isto me acontece lembro-me sempre do que deve ter sentido Ulisses com as Sereias!

Em volta da casa tudo era árido e os poucos arbustos estavam desnudos, só dentro do jardim uns pequenos canteiros teimavam em florir mas eram flores agrestes, daquelas que até em pleno deserto se dão, não deixavam de ser bonitas por isso, antes pelo contrario.

Estava a ficar frio, entrei em casa e acendi a lareira.

Logo a casa tomou outro ar uma ar mais humano mais acolhedor, deixei de me sentir só, sem saber o motivo mas eu sentia-me acompanhada!

Fui buscar um vinho tinto uns queijos e uns enchidos e deixei-me ficar em frente ao fogo a ler um livro!

Acordei estremunhada com o ruído do vento e outros barulhos. Olhei o relógio, eram 2 da manhã!

Levantei-me do sofá e fui espreitar, lá fora a chuva caia impiedosa batendo com força nas vidraças, no chão pequenas "levadas" corriam velozmente em direcção ao abismo!

Tive um arrepio e voltei para o sofá.

Nisto ouvi um ruído estranho, um lamento aflito, junto à porta!

Lembrei-me da promessa feita, mas bolas, no meio deste temporal até podia ser alguém em apuros!

Abri a porta e tentei ver através da escuridão, nada, só chuva e breu! Quando a ia a fechar ouvi novamente um ruído estranho, tipo “lboneco de borracha com o coxixo cheio de água”!

Olhei para baixo e vejo uma coisa escura, menor que um palmo, ajoelhei-me e peguei-lhe!

Fiquei com um gato preto que mais parecia um esfregão completamente ensopado, devia ter mais água do que qualquer “nuvem de chuva”... Olhava para mim e abria e fechava a boca, sem som!

Entrei em casa com “a fera” pelo cachaço e quando o pousei no tapete em frente à lareira era ver a água a escorrer pelo abaixo, foi o gato mais infeliz que vi alguma vez na minha vida...

A vontade que dava era espreme-lo torce-lo como se faz a um pano molhado...

Sequei-o com uma toalha, ele deixou e foi fazendo um ron-ron cada vez mais alto. No final dei-lhe queijo( gato adora queijo) e chouriço depois deixei-o dormir em frente à lareira.

Cansada, puxei umas mantas para o chão e fiz a minha cama mesmo ali, junto ao fogo, adormeci!

As mãos suaves afastavam as minhas pernas, uma língua hábil penetrava-me com carinho!

Senti o meu peito ser mexido, sugado, como nunca o fora, com ternura mas com decisão, só havia sentido isto quando dera de mamar, é uma sensação única!

A mão tocava na borda da minha anca como se soubesse bem o que fazia, passava pelas minhas pernas descendo até ao meu pé!

Penetrou-me sem eu sentir peso, deu-me prazer várias vezes!

Segurou-me pela cintura e levantou-a e novamente a língua brincou, penetrou, fez-me vir e “sugou” todo o meu ser!

Um frio repentino acordou-me deste sonho maravilhoso, mas quando olho para mim, fico gelada!

Os lençóis estavam todos para trás, as minhas pernas flectidas e abertas tinham marcas invisíveis e eu não as conseguia fechar, o peito estava marcado!

O meu corpo mexia e eu não via quem lhe tocava!

O meu corpo flutuava e era acariciado com mil beijos e mãos de seda fria!

Assustei-me, quis gritar, olhei em roda, só vejo o gato negro, seco, em cima da chaminé da lareira a olhar para mim com ar ternurento e a ronronar!

A língua invisível não parava, delicada mas persistente, e eu abandono-me ao meu amante invisível...

Quando o orgasmo vem mais forte que os outros, fico exausta, nem parece meu. Sou invadida por um sono imenso.

Sinto que me tapam, o gato pula e lambe-me a cara, a chuva parou, eu adormeço!

No dia seguinte acordo e tudo esta na mesma, chamo pelo gato, mas não tenho resposta, enquanto olho a roda batem na porta, é o senhor que me levara até a casa para saber como correra tudo.

Digo que tudo bem mas que a chuva e o vendaval foram muito fortes. Enquanto falo vou olhado há roda a ver se vejo onde raio se meteu o gato, mas nem vislumbre!

- Chuva e vento, menina? Desculpe, mas deve estar enganada a noite até esteve bem calma.

- Só se foi na cidade, aqui parecia o “diabo” á solta! Mas diga-me uma coisa o que realmente aconteceu nesta casa, por que motivo vocês dizem que tem fantasmas?!

Ele lá contou uma estória velha que uma mulher foi morta pelo marido pois ele achava que ela deixara entrar o amante durante a noite, enquanto ele estava no mar. A mulher contou uma estória tola, os vizinhos ainda o convenceram que ela estava a ficar maluca de viver naquela solidão, mas passados uns tempos, ele volta do mar e ela tinha o corpo marcado, ele perdeu a cabeça e atirou-a dos penhascos!

Coisas antigas, os homens faziam a lei, menina!

- Mas que coisa lhe contou ela que a ele, lhe foi tão complicado acreditar?!

- Imagine que a “tonta” o tentou convencer, por mais de um vez que a única coisa que tinha feito fora em noites de tempestade, tirar da rua um pequenino gato preto que de tão encharcado quase se espremia... E que o resto era obra de um fantasma!

- Gatinho encharcado?!

- Pois, imagine só, é o mesmo que a menina dizer-me que choveu torrencialmente por aqui, a outra dizia o mesmo, veja lá o que diz... Espero que não tenha gato na sua estória...
Ainda bem que não é casada, hehehehe.

- Venha, vou mostrar-lhe a cidade, pode ser que mude de ideias e queira alugar uma casa por lá!

- Vamos então ver essa cidade, mas desde já lhe digo, de ideias não mudo!

- Quem sabe se não me aparece um gatinho preto....

- Credo Cruz menina, nem diga isso, com fantasmas não se brinca!





Cicuta

publicado por Cicuta às 19:25
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Domingo, 22 de Maio de 2005

A Noite... (BRASIL)

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Quando fechei a porta o meu cheiro ficou nos teus lençóis!

Saio encoberta pela noite, mas o amanhecer não tarda!

Da nossa noite trago o teu cheiro, as marcas da tua boca no meu corpo!

Nas pernas começam a doer-me o sítios onde fincaste os deus dedos, nas alturas de maior loucura!

Percorro o caminho a pé até minha casa, é longe mas preciso de andar, de deixar o ar da cidade tirar o cheiro a tabaco da minha roupa, pois o teu cheiro esse, está colado na minha pele!

Enquanto ando vou lembrando a nossa noite, quando me agarraste por detrás e me dobraste no balcão da cozinha, como o teu pénis me penetrou!

O vinho que derrama-mos um no outro e lambemos como dois leões sedentos de sangue!

As tuas mão no meu corpo todo a forma como me possuíste e gritámos os dois como se o Mundo fosse só nosso!

Depois deitados no chão da sala fumamos um cigarro, bebemos e sem dizer uma palavra entretivemo-mos a explorar o corpo um do outro, milímetro por milímetro...

Beijamo-nos, lambemo-nos provamo-mos como dois animais e foi ainda sem falar que subi para cima de ti!

Montei-te como se monta um garanhão de classe, um puro sangue!

Estiquei as pernas ao longo do teu corpo e ajeitei-me de modo a que ele entrasse todo. Com um abanar de ancas lento fui forçado a penetração e a fricção do meu clitóris!

Tu entraste na “dança” e com o dedo estimulaste-me e foi num vai e vem cada vez mais eloquecido e frenético que começamos novamente a chegar ao auge!

O teus olhos fechados, as veias das têmporas salientes, as expressões da tua cara, eram de gozo, prazer, por foder e ser fodido!

Acho que em determinada altura tudo se descontrolou, eu arranhei-te como nunca tinha arranhado alguém e tu viras-te num ápice e quando dei por mim tinha almofadas na barriga estava de gatas, contigo por cima, uma mão na parede e a outra dos meus cabelos e penetravas-me com tal gana que voaram bancos cinzeiros, copos...

Mordeste-me o pescoço como os felinos fazem quando acasalam e viemo-nos novamente como dois animais!

Caímos para o lado cansados, só bem mais tarde nos arrastamos para a cama e dormimos, tu dormiste!

Pela luz que entrava vinda das janelas fiquei a ver-te dormir e quando o teu sono era bem profundo levantei-me.

Vesti-me com cuidado para não pisar vidros, fui há casa de banho escovei o cabelo deixei-te um beijo no espelho.

Abri a porta da rua e sai como um ladrão, encoberta pela noite e com a vontade saciada!

Quando acordares não estarei lá e como não sabes quem sou, nem onde me encontrares, de lembrança só te vai ficar o cheiro e alguns arranhões!

Talvez uma saudade te “bata no coração” em momentos de solidão ou de tesão, quem sabe?!

Ou talvez Um Dia nos encontremos numa esquina, num bar, no mar....






Cicuta

publicado por Cicuta às 21:56
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Quinta-feira, 19 de Maio de 2005

A três

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Ela aceitou a loucura, porque não!

Não perdia nem ganhava, era só mais uma!

Ele chegou, febril, mal entrou, quis agarrá-la, como era seu hábito!

Mas naquele dia estava mais louco, a saia plissada de menina da escola, as meias de elástico de mulher, as botas de salto alto fininho e aquelas pernas que ele tanto gostava!

Ela fugiu-lhe, rodopiou e a saia subiu, deixando-o mais louco ainda e fazendo subir com ela o que ele tinha de melhor!

Ele queria, poupar-se pois sabia o que o esperava, ele tinha pedido e o desejo tinha-lhe sido concedido, tal como nos contos de fadas!

Mas ele não sabia estar com ela sem lhe tocar, nunca soube desde o 1º dia!

Ela sentou-se e cruzou as pernas e ele, louco, completamente louco, descruzou-lhas, ajoelhou-se e... não, não rezou, ela não era santa...

Ele penetrou-a com os dedos, com a língua e assim ficaram até que a porta tocou...
Ela levantou-se e abriu a porta, a outra ela chegara.

Não se conheciam, mas era como se, se conhecessem, partilhavam uma coisa e hoje iam realmente partilhar, ela não sentia carinho, nem mesmo afecto por ele, por isso aceitara a partilha...

E porque não realizar um sonho que, à partida, ela sabia que alguém ia “sair sofrendo ou pelo menos não muito bem?!”

Não seria ela, avisara, mas ninguém a ouvira!

Foram as duas para a cozinha, uma fez caipirinhas, a outra conversou, ele ficou na sala sem saber exactamente como proceder, tinha o que queria e agora como podiam elas estar tão à vontade, como se, se conhecessem, vá-se lá entender as mulheres!!!

Voltaram para a sala, ele não bebia, elas beberam, conversaram, ele olhava e cada vez estava mais excitado, mas mais “à toa”....

Tocou numa ao de leve, passava-lhe com as mãos, como se nunca o tivesse feito, depois voltava-se para a outra e tocava-lhe como se ela fosse de vidro, a respiração estava acelerada, ele estava “doido”, as calças já quase não suportavam, mas elas intimidavam-no, não se atrevia!

Ele, que era sempre tão descarado, tão macho, tão “EU É QUE SEI!”...

Uma das elas levantou-se e foi arranjar mais bebida para as duas, aí ele agarrou a que ficara e não aguentando mais mergulhou o seu rosto entre as pernas e, mais uma vez penetrou-a com a língua e os dedos, olhou-a de soslaio, ela sorria, sabia bem o que ele queria, só lhe disse:

- Tem calma, ela vem já aí, já vais conseguir provocar o incêndio que queres!!!

E ela entrou... E sentou-se e ficou a olhar, a curiosidade era muita, nunca tinha visto, nunca tinha pensado ver, começou a excitar-se, não com ela, mas com ele...

E ele virou-se e desta vez mergulhou entre as pernas da outra ela!!!!!

Elas sorriram, embora fosse a 1ª vez para ambas, estavam tão à vontade como se fossem amigas e até mesmo amantes, embora não se fossem tocar, nem uma única vez, fora o único pedido de uma delas!!!!!!!!

E o ele e as elas, mergulharam num mar de carícias, de beijos, lambidelas e tudo o resto e ele, que era sempre tão apressado...!

Desta vez não teve pressa, e deixou-se levar, ele sabia que não ia sair dali tão cedo, elas não o iam deixar....

Uma das elas conhecia-o bem, bastante bem e como gosta de ver ter prazer, fez uma terrível maldade, juntou-os e estimulou-o de uma forma que ela sabia bem que ele gostava, queria, embora não admitisse, nunca!

Quando ele tentava vir para ela, ela não deixava, é tão bonito ver outra mulher gozar como ela raramente conseguia....

Ela gosta de dar prazer, de ver os outros terem prazer!

E assim se passou o dia com três corpos adultos, envolvidos num só, ele no fim de 3 “rodadas” fez o normal, o real....

Vestiu-se e foi-se... embora!

Elas, ahhhh, elas como boas mulheres que são, ficaram a conversar, a conhecer-se e isto durou até às 5.30h!!!!

No dia seguinte, ele ligou, feliz e contente e quis saber a que horas tinham saído lá de casa, a outra ela?!

Quando soube... ficou a “magicar”!

Como “bom” Homem, ninguém o convenceria que as duas não se envolveram, mas nenhuma delas afirmou ou desmentiu, porque motivo se havia de “destruir” o sonho de um Homem......................






Cicuta

publicado por Cicuta às 12:58
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Domingo, 15 de Maio de 2005

A Praia (continuação)

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Conforme entrava no mar a água subia pelas calças tecido de linho com bom corte, deixando-lhe o corpo marcado!

Ela sempre sorrindo continuava a puxa-lo para ela, para o mar!

Ele sorriu-lhe de volta e um raio de lua incidiu no corpo dela fazendo com que o seu peito sobressaísse mais ainda por entre o tecido molhado, o olhos dele ficaram fixos naqueles seios que embora cobertos mostravam mais e lhe davam mais tesão do que quaisquer outros que já vira completamente desnudos!

Ela reparou e com um sorriso meio de mulher criança, meio de mulher sabida apontou com a mão para as calças dele!

Ele olho e viu o seu sexo duro a espreitar pelo cós das calças, só com a “cabecinha” de fora mas ávido por saltar cá para fora!

Pela primeira vez ficou embaraçado, sem saber bem o que fazer ou dizer. Enquanto ele olhava e ficava com ar envergonhado, ela soltou-lhe da mão e mergulhou!

Ele passou-lhe a vergonha e seguiu-a parecendo os dois um par de golfinhos a brincar no mar!

Quando a apanhou agarrou-a pela cintura e beijo-a como ela correspondeu ele sentiu-se mais forte mais “estável”. Colocou os pés no fundo ficando com água pelos ombros, ela não tinha pé!

Como um pequeno polvo ela enroscou as pernas em roda da cintura dele e com uma mão deu liberdade ao sexo dele.

Depois deitou-se para trás e com os pés ia fazendo doces movimentos no membro duro!

Ele com a mão passava-lhe nas pernas e ia subido quando chegou ás cuecas já mal se aguentava de tanta tesão, mas com destreza meteu o dedo pela feda dela e sentiu um calor como nunca tinha sentido, parecia que tinha entrado num pequeno e país tropical, tal era o calor e a humidade!

Ela ajeijou-se na água, e encaixou-se nele, meteu o membro dele nas profundezas dela e de seguida cruzou as pernas por detrás do corpo dele!

O penetrar do seu pénis nela foi de tal modo confortável e por outro lado tão “violento” que por pouco não se vinha, abrandou, focou o pensamento nas estrelas, mas estava muito difícil de aguentar e ela sabia-o, pela maneira como se mexia, ela sabia!!!

Conseguiu concentra-se e puderam brincar, para cima para baixo, ele virou-a de costas e nadou um pouco mais para a margem, quando a água lhe dava pela cintura parou.

Ele “fez do corpo” uma cadeira e sentou-a no pau hirto! Ela encaixava perfeitamente e por longos minutos estiveram nesta posição até ela o “obrigar” a seguir colado a ela ainda para mais perto da praia!

E foi ai deitada de bruços na areia, com a água a bater-lhe no queixo que os dois se deixaram envolver pelo mar, areia, tesão. Foi ai que ele desvairado a penetrou como se o dia estivesse para nascer a qualquer momento, enquanto a penetrava tinha o cabelos molhados dela na mão como rédeas, mas não para a conduzir sim para ela não fugir!

Vieram-se os dois no meio do mar só com o céu como testemunha e “caíram” lado a lado cansados mas sorridentes.

Ficaram deitados por momentos calados e a ver as estrelas, uma onda passava por eles de vez em quando!

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Quando olharam um para o outro, estavam sérios, pensativos, tentaram falar mas não saia nada!

Levantaram-se, ele ajudou a levantar-se e em silêncio entraram novamente no mar. Mergulharam para tirar toda a areia, ele ajudou-a com os cabelos.

As suas mão tocaram-se e ambos tremeram, mas não havia vento, o vento passara, agora só estava calor um calor seco!

Saíram da água e dirigiram-se a duna onde tinham as coisas, ele pegou no casaco, enfiou as meias nos sapatos, ela pegou nas sandálias e olharam-se.

Ele a medo estendeu a mão que tinha livre e disse:

- Sou Bernardo, tenho casa na falésia!

- Sou Júlia, estou em casa de amigos!

E foram juntos até a saída da praia ai viraram costas e seguiu cada um o seu caminho, ela não tinha andado 15 metros quando ouviu.

- Será que amanhã o céu vai estar estrelado?

- Talvez e se assim for a água está quente e convidativa!





Cicuta

publicado por Cicuta às 21:33
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Quinta-feira, 12 de Maio de 2005

A Praia (já brasil9

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Na praia as ondas lambem a areia fazendo-lhe minetes sucessivos!

A lua ilumina o mar fazendo com que os cardumes pareçam “bolas” cor de prata!

De vez em quando um estrela rasga os céus!

Ao longe ela avança sozinha mas decidida, os cabelos esvoaçam com o vento, rodopiam no ar tapam-lhe o rosto!

O vestido leve está levantado deixando ver a barriga e as pernas bem bronzeadas, os pés estão descalços e em cada mão uma sandália.

Ela anda com ar de “dona da praia”, abana as sandálias enquanto se aproxima da borda da água, molha os pés, salta, solta uma gargalhada e volta para trás!

Quando avista umas dunas corre para elas, larga as sandálias e regressa para a beira da água.

Só a areia, o mar, a lua o céu, as estrelas, as dunas e ela! A noite perfeita!

Entra na água até aos joelhos e uma onda mais atrevida resolve dar-lhe um beijo e molha-a por completo. Ela solta uma gargalhada!

A gargalhada faz “eco”, estranho, pensa ela, eco?!

Olha para si, o vestido está colado ao corpo, os bicos do peito estão rijos erectos o corpo fica todo marcado pelo tecido fino, até o monte de vénus se nota!

A água sempre a excitou, mete um dedo na vagina, ele entra logo.... Um dia tem de comprar um vibrador para usar dentro de água!

Nova onda, novo beijo, depressa se esquece do eco e do resto e esquecida do mundo brinca como quando era criança, entra na água mergulha, fica a boiar e a olhar o céu!

Já experimentaram boiar de noite a olhar o céu estrelado, ouvir os barulhos do mar?! Não, então experimentem, é lindo!

Nas dunas há um movimento, mas ela nem se apercebe, das dunas sai uma figura que pára perto das sandálias dela, pega nelas...cabem-lhe na palma da mão!

Nas dunas estava um homem, não que quisesse ser "voyeur" mas ficou tão embevecido com o que viu que quando ela entrou na água não a quis assustar, mas agora não podia mais, a tesão atormentava-o, mais do que a curiosidade!

Despiu o casaco e descalçou os sapatos e as meias, deixou-os junto com as sandálias dela e dirigiu-se para a água!

Quando ela se voltou para a margem deu de caras com ele e em vez de gritar disse-lhe simplesmente:

- Boa noite!

Ele era alto, não muito bonito, mas de feições perfeitas e cabelo preto liso pelos ombros.

- Boa noite!

- Entre, que a água está divinal!

Assim como o disse estendeu-lhe a mão. Uma mão pequenina, delicada!

Ele sorriu aceitou a mão e caminhou em direcção ao mar.....


(A continuar....)

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Cicuta

publicado por Cicuta às 00:36
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Segunda-feira, 9 de Maio de 2005

O encontro...

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Um dia

E “Um Dia”, aconteceu!

Ela ganhou coragem e foi ao encontro do desconhecido, que por um lado já lhe era tão familiar, tão chegado.

Ainda pensou em desistir... a sms estava pronta, era só enviar, o estômago frio, embrulhado, palermice de menina que já não é!

A amiga, a que mais ao menos sabia o que se passava, tirava-lhe o Tm, e abria-lhe os olhos, dava-lhe chutos por debaixo da mesa, imaginem até um estalo disse que lhe dava se Ela não se fosse imediatamente embora, ou pior!!!

Ia ela lá leva-la em mão!!!!

Como a amiga é doida e era muito capaz disso, Ela resolveu seguir o seu caminho, já no taxi ainda pensou, mas enviou a “bendita” sms a dizer k ia a caminho...

O caminho não era longo, mas felizmente o motorista de taxi era conversador e deu para Ela desanuviar, descontrair...do que falaram?

Nem Ela sabe.... mas não deve ter sido importante, a noite fantástica com brisa, lua ,calor fora de época, quando o taxi parou lá estava Ele, o rio e as luzes da Cidade, o que mais Ela podia pedir?!

Pois, poder, podia e foi o que fez mal saiu do taxi, disfarçadamente enquanto se cumprimentavam, como se fossem já conhecidos, “snifou-o” e o que sentiu agradou-lhe, aí acalmou já podia tomar o seu copo com calma o “bicho” era amigo!!!

Beberam um copo e conversaram com calma, com a estranha calma de não saberem o cada um pensava, dois estranhos/conhecidos sentados numa mesa a rir e a conversar do mesmo modo como faziam todos os outros nas mesas em volta.

Como as cadeira iam sendo arrumadas e as pessoas saindo tinham mesmo de sair dali!!

Pagaram e foram vendo “as vistas” sempre fabulosas” de um Douro mais amante ainda, beijado por um luar bem ternurento e nada tímido!

Desceram as escadarias de “mil e um degraus” bem desgastados de tantos pés, descalços de varinas, salto alto como os seus, botas grossas de trabalho, pés de criança, de amantes....

Se aqueles becos, escadas, casas e recantos falassem....

Quanta felicidade, dor, amor, saudade, encontros, desencontros e até mesmo batalhas e lutas terão presenciado!!!

Lá está Ela a divagar!!!!!!!!!!!!!!!!!

Raio de mania!

Chegaram, tal como tinha sido dito e descrito o largo a porta com os vidros e lá dentro..., bolas, lá dentro uma casa normal!!!!

Mulher indecisa, bolas, ainda vai dar meia volta! É bem capaz disso já a vi fazer bem pior e não ir nem tão longe.

Já não há pachorra!

Entra, ou eu “saio” e empurro-te!

Entraram e apresenta-se-lhe uma casinha de bonecas, sim, de bonecas!

As recordações voaram para um dia muitos anos atrás quando procurava a sua 1ª casinha para ela ,um largo bem típico casinha mínima, mas com janelas e mini quarto, só cabia a cama, mas com uma clarabóia de sonho!!!!

E luz muita luz, pois Ela sem luz esmorece, morre!

Já era mulher, as ainda era mandada, como o sítio não era fino, a “Mãe” não concordou e falou com o dono da casa antes dela!!!

E lá está Ela novamente, VOLTA CRIATURA!!!

Sentaram-se, Ele abriu o famoso vinho e abriu o pc para verem fotos, colocou a música, estava desfalcado...emprestou a uma amiga, conversaram, aliás, Ela falou!

Ele tem voz bonita, pestanas lindas, corpo bonito é bem educado, culto e cavalheiro, Ela até esqueceu que Ele era homem( rsssss) e principalmente a idade ou falta dela, embora no caso dele já seja “quase temperatura, sorry private joke!”.

Quando Ele se sentou no sofá por detrás Dela aí ela percebeu que 1º já não ia sair dali tão depressa, 2º também já não queria.....................



Cicuta

publicado por Cicuta às 22:54
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Quinta-feira, 5 de Maio de 2005

Navio

navio.bmp
Não gosto de despedidas!

Odeio aqueles beijinhos que nos dão, as palmadinhas na cabeça, os mil e um conselhos, o ar triste de uns e o invejoso de outros!

Sempre que viajo não deixo ninguém ir despedir-se.

Irrita-me estar na amurada no navio a ver todos a dizer adeus para quem fica em terra e mesmo os de aspecto mais fino não resistem a mandar um “gritinho” para o primo que está no cais!

- Toma conta de tudo lá em casa!

- Um abraço, pá!

Subo a rampa de acesso ao e vou para o meu camarote, é um camarote amplo com as paredes folheadas a madeira uma pequena salinha, quarto e casa de banho.

Enquanto espero que me tragam as malas abro imediatamente a vigias, odeio sentir-me fechada, dali avista-se o rio e a saída para o mar.

Estou ansiosa por me apanhar em mar alto.

Chegar a amurada e ver tudo azul quase não distinguindo onde acaba o mar e começa o céu, sentir a brisa no rosto, o cheiro do sal e o inconfundível barulho da água a bater no casco,a esteira de espuma que fica para trás, perdida, abandonada mas por outro lado livre!

Lá fora ouve-se o barulho do porto, as vozes, as máquinas, os guinchos das gaivotas!

Cá dentro ouvem-se risos, passos barulho de malas portas que abrem e fecham!

O grande navio é puxado pelo pequeno rebocador que o leva em direcção ao mar, o contrário dos Seres Vivos em que é o grande que leva pela mão o pequeno para que este aprenda a enfrentar a vida!

Depois de arrumar tudo no armário e nas gavetas, preparo um bom banho com sais de violetas, os meu preferidos!

Dispo-me lentamente olhando água e o céu através da vigia e deixo cair cada peça de roupa a meus pés.

O vestido camiseiro descai acariciado-me o corpo e as pernas para ficar no chão sobre os meus pés como uma flor, a combinação de seda segue-lhe o exemplo e a flor toma o ar um hibisco laranja fogo com o centro dourado, as cuecas caem por cima dado o toque final, olho para o chão, dou um pequeno salto para não estragar a “obra-prima”!

Ficou lindo!

Atiro um sapato para cada lado, um voa até perto da banheira o outro fica confortavelmente “sentado” no sofá!

Paro em frente ao espelho e observo o meu corpo, gosto do que vejo.

Nem gordo nem magro, peito normal, já foi mais bonito, mas que fazer... Barriga, a barriga é que me aborrece bastante, um dia...Um dia!

Pernas, adoro as minhas pernas, eu e mais não sei quantos gajos....

Passei na “inspecção” posso ir para o banho!

Quando entro naquela água perfumada com violetas, esqueço do Mundo, dos problemas, de tudo o que é mau, parece que só as coisas boas ficam junto de mim!

Estou perdida em mil pensamentos quando começam a soar nos altifalantes do navio os avisos sobre “o programa das festas” como lhe chamo.

Que bom o jantar hoje é de máscaras, para que as pessoas se descontraiam e se comecem a conhecer!

Vou de Bruxa!

Bruxa, não Feiticeira que sempre é mais requintado! Adoro bailes de máscaras...

Saio do camarote toda de negro vestida, o vestido é justo ao pescoço com mangas compridas e justas que afunilam de modo a enfiar uma pequena argola no dedo .........(esse mesmo o da asneira), as costas ficam completamente nuas quase até ao rabo, na frente uma generosa racha permite que ande e dance pois o veludo não é um tecido muito flexível, salto agulha bem altos.

Os cabelos vão presos numa trança de lado e como não poderia faltar o chapéu de bico na cabeça, a cara tem uma máscara de feiticeira bem velha com uma verruga com pelo e tudo!

Tou linda! Perdão, horrível!!!

A sala de jantar está cheia de mascarados, o jantar é buffet como convém nestas coisas e cada um escolhe a mesa que quer excepto os convidados para a mesa do comandante.

Escolho uma mesa perto de uma janela e vou servi-me, para variar como ostras e bebo champanhe!

Sentam-se 2 casais na minha mesa e mais uma mulher. Um dos casais está mascarado de algo parecido com Romeu e Julieta (se não tivessem morrido jovens), o outro à Anos 20, estão lindos e a mulher parece a Xerazade, espero que consiga contar as estórias todas!!

A pequena orquestra toca animadamente e as pessoas dançam e comem e bebem e metem-se uns com os outros, os comissários dançam com as Senhoras sozinhas e pelas 22h já a animação é enorme.

O álcool fez o seu efeito e já ninguém parece muito envergonhado, eu dancei bastante, com dezenas de homens, não sei se bonitos ou feios não deu para ver.

O vestido de veludo começa a fazer-me calor.

Quando o “meu” par me conduz até á mesa pego na taça de champanhe e saio para o convés, passeio pelo deque e detenho-me na popa do navio a saborear o vento fresco e a ver a longa esteira iluminada pela lua, enquanto beberico o meu champanhe!

Estou completamente absorta nos meus pensamentos, iluminada pela lua e envolvida pela brisa do mar, quando uma mão enluvada me tapa a boca!

Ao mesmo tempo que me tapam a boca, sou “empurrada” de encontra a amurada do barco, com força mas ao mesmo tempo com gentileza!

Ao meu ouvido alguém sussurra um “shiuuu”!

Uma mão sem luva entra no meu decote e sem qualquer pudor segue o “rego” do meu rabo nu até ficar com um dedo na entrada da minha vagina!

Eu que sou boa em cheiros, não consigo distinguir o perfume, não sei se é homem, se é Mulher!

O cheiro do mar e do vento confundem-me sim, o vento tem "cheiro"!

Mãos macias e bem tratadas hoje em dia não são só apanágio das Mulheres!

Mesmo sem eu querer, fico molhada e aquele dedo começa bem devagar a acariciar o meu clitóris!

A força vai aumentando até que o meu corpo começa a estremecer, involuntariamente abro a mão e a taça de champanhe cai no mar, perdendo-se na esteira branca!

Quando acaba a boca volta a encostar ao meu ouvido e diz mais baixo ainda, mais rouca.

-Não se vire para trás!

E vai embora!

Desorientada volto para dentro e olho para todos á minha volta, que seria?

Só vejo Homens e Mulheres mascarados e de luvas estão imensos!

Mas uma coisa eu sei, com os dedos da mão direita a cheirar a mim, só está um(a)!




Cicuta

Untitled 4.gif

Et:De repente lembrei-me conto infantil da Cinderela!

E porque não, na Cinderela não era o sapato????

As Bruxas e Feiticeiras podem sempre ter de ler a sina na palma das mãos...

publicado por Cicuta às 23:01
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Domingo, 1 de Maio de 2005

(Des) Almada(s)

ondeestaele.jpeg Onde está a minha Alma??


Várias de Nós estão:

Sem Alma!

Sem Desejo!

Sem Vontade!

Sem Sede!

Sem Tesão!

Sem Líbido!

Sem Luxúria!

Sem Maldade!

Sem Bondade!

Sem Dó!

Sem Piedade!

Não sabemos se nos envenenamos totalmente ou parcialmente!

Mas por enquanto deixo-vos aqui um peito onde podeis reposar a cabeça!

peito.jpg
Beijo doce




Cicuta

publicado por Cicuta às 18:21
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